Naturopatia

“A Naturopatia é a ciência, arte e a filosofia do tratamento da doença que tem por objectivo trazer a saúde ao homem, através do recurso aos meios naturais”

A OMS considera a Naturopatia como sendo uma Medicina Tradicional.

A origem da Naturopatia se deu com um movimento de “ volta à natureza “ no século XIX. Reagindo contra as práticas médicas da época, a doença, a sujidade e a degradação causadas pela “ Revolução Industrial “, os fundadores europeus da Naturopatia, defendiam a exposição ao sol, água e ar, como a melhor terapia contra todos os males.

A Naturopatia não é apenas uma terapia, mas sim, uma filosofia de vida. Este sistema baseia-se no facto de que o corpo pode curar a si mesmo, quando livre de toxinas que se acumulam devido aos maus hábitos adquiridos durante a vida. Estimulando as defesas naturais do corpo, a Naturopatia alcança o equilíbrio e a harmonia. Hoje em dia, a Naturopatia é muito usada contra uma série de problemas agudos e crónicos. As recomendações para os tratamentos podem incluir algumas práticas isoladas ou combinadas entre si, como:

Dieta de desintoxicação: jejuns ou ingestão de grande quantidade de água e/ou líquidos para purificar o corpo.

Trofologia: conselhos sobre alimentação adequada às necessidades do nosso corpo para cultivar e restabelecer a saúde. Por exemplo a alimentação vegetariana ou a eliminação de certas categorias de alimentos, a combinação de alimentos, ou conforme o grupo sanguíneo, etc.

Suplementos Alimentares: vitaminas, minerais, enzimas, aminoácidos, (para aumentar a resistência).

Fitoterapia: utilização de plantas, flores, ervas e árvores para tratar e prevenir a má saúde física mental e emocional.

Homeopatia: preparações contendo substâncias extremamente diluídas oriundas de diferentes ervas, minerais, animais ou químicos. Com o conceito de que o semelhante cura o semelhante e desenvolvido por Samuel Hahnemann por volta de 1800.

Massagem: por exemplo Shiatsu, massagem Ayurvédica, Quiromassagem, etc.

Redução do stress: Hipnoterapia, Meditação,
técnicas de respiração.

Hidroterapia: uso da água para estimular a circulação e aumentar a energia.

Exercício físico: sugestões conforme problema, características físicas e grupo sanguíneo.

Florais: são essências de plantas e flores que ajudam a equilibrar determinados estados emocionais.

Aromaterapia: tratamento utilizando óleos essências por inalação, massagem, banhos e compressas.

MEDICINA NATURAL

MEDICINA NATURAL

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Os milagres do cacau: benefícios comprovados Embora sendo um alimento calórico, a ingestão de chocolate preto pode trazer muitos benefícios, como é o caso do controlo da diabetes e da tensão arterial. É o que nos afirma um estudo da Universidade de L'Alquila, em Itália. O estudo teve por base 15 pessoas que ingeriram 100 gramas de chocolate preto por dia, durante duas semanas. No final, estes voluntários revelaram uma descida da tensão arterial, assim como uma maior capacidade do corpo em metabolizar o açúcar, um problema para os diabéticos. Esta investigação, publicada no American Journal of Clinical Nutrition, avançou que o principal responsável por estes benefícios é o flavonol, um antioxidante que neutraliza os radicais livres. • Tem bons nutrientes O chocolate puro contém menos gordura, grande quantidade de magnésio (essencial para a libertação de energia para as células), ferro (essencial para a produção de glóbulos vermelhos), niacina (também envolvida na libertação de energia para as células) e menor valor calórico que o chocolate de leite e branco. O chocolate branco contém maior quantidade de cálcio, zinco, caroteno e vitamina B2 do que o puro. • Reduz o colesterol Um estudo norte-americano apresentado na Sociedade Química dos EUA alega que o chocolate contém polifenol, um composto que impede a formação do mau colesterol (LDL), ajudando assim na prevenção do colesterol, doenças cardíacas e cancro. • Deixa-o feliz A feniletilamina, uma substância natural produzida pelo cérebro humano cuja produção aumenta quando a pessoa está apaixonada, pode ser encontrada na semente do cacau. Sendo considerado um antidepressivo natural, quando consumido exageradamente pode levar a alterações de humor, passando da euforia inicial para a carência do organismo desse alimento. • Aumenta o orgasmo Trudy Barber, da Universidade de Canterbury, em Inglaterra, avançou que no futuro vão ser lançados no mercado chocolates que ajudam a potenciar a sensação de orgasmo em homens e mulheres. A promessa foi lançada durante a Conferência da Federação Europeia de Sexologia em Brighton, segundo a qual, basta aumentar a quantidade de feniletilamina, produzida pelo organismo durante as relações sexuais. • Torna os bebés alegres Um estudo finlandês da Universidade de Helsínquia acompanhou um grupo de grávidas que comia chocolate diariamente durante a gestação. No final, foi registado um impacto positivo no comportamento do bebé e nas futuras mães. Seis meses depois do parto, as mulheres apresentavam ainda reacções mais positivas como rir e divertir-se com os filhos. O estudo, publicado na revista New Scientist, refere ainda que os bebés das mães consumidoras de chocolate revelaram menos medo perante situações novas. • Combate cardiopatias O chocolate amargo melhora o funcionamento dos vasos sanguíneos, conforme um estudo da Universidade da Califórnia. A investigação, publicada no Journal of the American College Nutrition, teve por base o estudo dos flavonóides, substâncias com propriedades antioxidantes. Para Mary Engler, responsável pelo estudo, foram verificadas melhoras na função endotelial, ou seja a capacidade da artéria se dilatar, o que traduz um menor risco de doenças cardíacas. • Acaba com a tosse A teobromina, uma substância presente no chocolate, pode diminuir ataques persistentes de tosse, conforme um dos autores do estudo publicado na revista Faseb, Peter Barnes, da Universidade Imperial College, de Londres. A teobromina funciona através da inibição da actividade do nervo vago, localizado no crânio, responsável pelos ataques de tosse. Os cientistas acreditam mesmo que a teobromina é um terço mais eficaz do que a codeína, a substância mais usada para travar a tosse, além de que causaria menos efeitos secundários. Fonte: http://saude.sapo.ao/nutricao/alimentos/cacau/os-milagres-do-cacau-beneficio-7118-0.html

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Banana

Se deseja uma solução rápida para baixos níveis de energia, não há melhor lanche que a banana. Contendo 3 açúcares naturais: sacarose, frutose e glicose, combinados com fibra, a banana dá uma instantânea e substancial elevação da energia. Pesquisas provam que apenas 2 bananas fornecem energia suficiente para 90 minutos de exercícios extenuantes. Não é à toa que a banana é a fruta nº 1 dos maiores atletas do mundo. Mas energia não é a única forma de ajudá-lo(a) a ficar em forma. A banana também ajuda a curar ou prevenir um grande número de doenças e condições físicas, que a tornam obrigatória na sua dieta diária. Anemia: contendo muito ferro, bananas estimulam a produção de hemoglobulina no sangue e ajudam nos casos de anemia. Pressão arterial: contém elevadíssimo teor de potássio, mas reduzido em sódio, tornando-a perfeita para combater a pressão alta. Tanto que a FDA (agência responsável pelo controle de alimentos e remédios) dos EUA autorizaram a indústria de banana a oficialmente informar sua habilidade de reduzir o risco de pressão alta e infarto. Capacidade mental: 200 estudantes de uma escola em Twickenham (Middlesex) tiveram ajuda da banana (no café da manhã, lanche e almoço), para elevar sua capacidade mental. Pesquisa mostra que frutas com elevado teor de potássio ajudam alunos a aprender e manter-se mais alerta. Constipação intestinal: com elevado teor de fibra, incluir bananas na dieta pode ajudar a normalizar as funções intestinais, superando o problema, sem recorrer a laxantes. Depressão: de acordo com recente pesquisa realizada pela MIND, entre pessoas que sofrem de depressão, muitas se sentiram melhor após uma dieta rica em bananas. Isto porque a banana contém 'trypotophan' , um tipo de proteína que o organismo converte em seratonina, reconhecida por relaxar, melhorar o humor e, de modo geral, aumentar a sensação de bem estar. Ressaca: uma das formas mais rápidas de curar uma ressaca é fazer uma vitamina de banana com leite e mel. A banana acalma o estômago e, com a ajuda do mel, eleva o baixo nível de açúcar, enquanto o leite suaviza e reidrata o sistema. Azia: elas têm efeito antiácido natural. Se você sofre de azia, experimente comer uma banana para aliviar-se. Enjôo matinal: comer uma banana entre as refeições ajuda a manter o nível de açúcar no sangue elevado e evita as náuseas. Picada de mosquito: antes de usar remédios, experimente esfregar a parte interna na casaca da banana na região afetada. Muitas pessoas têm resultados excelentes em reduzir o inchaço e a irritação. Nervos: elas contém elevado teor de vitamina B, que ajuda a acalmar o sistema nervoso. Excesso de peso e Pressão no trabalho: estudos do Instituto de Psicologia, na Áustria, mostram que a pressão no trabalho leva à excessiva ingestão de comidas, como chocolate e biscoitos. Examinando 5 mil pacientes em hospitais, pesquisadores concluíram que os mais obesos eram os que tinham trabalhos com maior pressão. O relatório concluiu que, para evitar a ansiedade por comida, precisa-se controlar os níveis de açúcar no sangue. Comendo alimentos ricos em Carboidratos, como bananas, a cada 2 horas, mantém-se estável o nível de açúcar. TPM: esqueça as pílulas e coma banana. Ela contém vitamina B6, que regula os níveis de glicose no sangue, que afetam o humor. Úlcera: usada na dieta diária contra desordens intestinais, é a única fruta crua que pode ser comida sem desgaste em casos de úlcera crônica. Também neutraliza a acidez e reduz a irritação, protegendo as paredes do estômago. Controle de temperatura: muitas culturas vêem a banana como fruta 'refrescante', que pode reduzir tanto a temperatura física quanto a emocional de mulheres grávidas. Na Tailândia, por exemplo, as grávidas comem bananas para os bebês nascerem em temperatura baixa. Desordens Afetivas Ocasionais: a banana auxilia os que sofrem de DAO, porque contêm um incrementador natural do humor, o 'trypotophan'. Fumo: elas podem ajudar pessoas que estão largando o cigarro, porque seus elevados níveis de vitaminas C, A1, B6 e B12, além de Potássio e Magnésio, ajudam o corpo a se recuperar dos efeitos da retirada da nicotina. Estresse: Potássio é um mineral vital, que ajuda a normalizar os batimentos cardíacos, levando oxigênio ao cérebro e regula o equilíbrio de água no nosso corpo. Quando estressados, nossa taxa metabólica se eleva, reduzindo os níveis de Potássio, que podem ser reequilibrados com a ajuda da banana. Enfarto: de acordo com pesquisa publicado no Jornal de Medicina de New England, comer bananas regularmente pode reduzir o risco de morte por enfarto em até 40%! Verrugas: os naturalistas juram que se quiser eliminar verrugas, basta colocar a parte interna da casca de banana sobre elas e prendê-la com esparadrapo ou fita cirúrgica. Como vêem, a banana é um remédio natural contra muitos problemas. Comparada à maçã, tem 4 vezes mais proteína, 2 vezes mais Carboidratos, 3 vezes mais Fósforo, 5 vezes mais vitamina A e Ferro e 2 vezes outras vitaminas e minerais. Também é rica em Potássio e, como um todo, é um dos alimentos mais valiosos. Então talvez seja hora de mudar o ditado de 'uma maçã por dia dispensa o médico' para 'uma banana ao dia dispensa o médico'. Mario Luiz Carelli Credito: http://www.revistapersonalite.com.br/

Globo Repórter - Os Segredos da Longevidade

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sindrome de Burnout


BURNOUT

O Síndrome de Burnout é um fenómeno psicossocial directamente relacionado com o mundo laboral e refere-se a uma reacção ao estado de exaustão e diminuição de interesse relativo ao trabalho, em que, o que a este diz respeito deixa de ter importância e qualquer esforço pessoal parece ser inútil. Trata-se de uma fadiga extrema que resulta de uma tensão emocional crónica associado a um período de esforço excessivo com intervalos demasiadamente curtos para recuperação. Burnout é um termo inglês: burn=queima e out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de stresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço.

Os efeitos emocionais são:
Ansiedade, apatia, tédio, depressão, fadiga, sentimento de culpa, vergonha, irritabilidade, mau humor, tristeza repentina, baixa auto-estima, tensão, nervosismo e solidão.

Os efeitos mentais são:
Incapacidade para tomar decisões, para se concentrar, deterioração da memória, hipersensibilidade à crítica e incapacidade momentânea de reacção.

Os efeitos sobre o comportamento são:
Predisposição para acidentes, consumo de drogas, explosões emocionais, comer, beber e fumar em excesso, irritabilidade, condutas impulsivas, alterações da fala, risos nervosos e incapacidade para o descanso nocturno.

Os efeitos laborais são:
Absentismo, falta de companheirismo, ausência de satisfação no desempenho da profissão e baixa produtividade.

Os efeitos no organismo são:
Doenças coronárias, níveis elevados de colesterol e de ácido úrico e perda de defesas do sistema imunológico.

As estratégias a serem utilizadas pelos professores para lidar com o stress são:
• Realizar actividades de relaxamento;
• Organizar o tempo e decidir quais são as prioridades;
• Manter uma dieta balanceada e fazer exercícios;
• Discutir os problemas com colegas de profissão;
• Tirar o dia de folga;
• Procurar ajuda profissional quer na medicina convencional quer em terapias alternativas ou complementares.

Exemplo de outras profissões sujeitas ao Burnout:
Médicos
Enfermeiros
Forças de segurança pública
Assistentes sociais
Funcionários públicos
Bombeiros
e todos os profissionais que interagem de forma activa com pessoas

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Meat The Truth - Uma verdade mais que inconveniente - legendado



Documentário e apresentação stand-up, apresentado pela bonita deputada e ativista holandesa Marianne Thieme, foi bem-sucedido ao preencher a enorme lacuna que Al Gore deixou no seu Uma Verdade Inconveniente: a participação mais que relevante da pecuária nas mudanças climáticas que estão castigando o mundo.

Para dar comprovação aos dados mostrados, Marianne citou o estudo da FAO -- Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação -- que mostravam a pecuária como maior vilã do clima global. Com o devido embasamento, muitos pontos muito interessantes foram abordados com competência, tais como: Como é esse impacto tão grande da pecuária sobre o clima? Tornar-se vegetariano/a, ou deixar de comer carne um ou mais dias por semana, faz alguma diferença? Por que Al Gore convenientemente omitiu a pecuária na sua "verdade inconveniente"? Por que os governos são coniventes com o impacto ambiental dessa atividade?

Os principais pontos que a deputada holandesa mostrou em relação ao impacto ambiental pecuário foram a produção de metano, um gás-estufa muito mais poderoso que o gás carbônico, e o desmatamento de florestas como a Amazônia.

Como todo bom documentário apresentador da alternativa vegetariana de alimentação, mostrou diversos fatores relativos à crueldade nas fazendas-fábrica, principalmente a debicagem de aves e o confinamento intensivo dos animais. Fez também o favor de reexibir o The Meatrix, aquela paródia de Matrix em que os personagens são bichos de espécies exploradas pela indústria de alimentos de origem animal.

Também deu a oportunidade de participação ao PETA e à Humane Society, além de mostrar a história do "Mad Cowboy", um ex-pecuarista que, depois de décadas na indústria da exploração animal, aprendeu a respeitar os animais e tornou-se vegetariano completo e militante pelos Direitos Animais.

Num dado momento, Marianne imitou propositalmente Al Gore e subiu numa plataforma para mostrar um gráfico que mostrava quanto a indústria da carne ameaça crescer nos próximos 40 anos se o consumo continuar aumentando como hoje.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Geoterapia / Argilaterapia


Terapia com Argila - A palavra geoterapia vem do grego onde Geo = terra, e Terapia, que está relacionada a tratamento. Dessa forma, a Geoterapia é uma terapia natural que se utiliza das propriedades medicinais da terra e do barro, gerando assim um equilíbrio corporal, restabelecendo e recuperando a saúde. A geoterapia pode ser usada tanto de modo preventivo como auxiliar no tratamento de doenças.
A utilização da argila é milenar, está presente nos mais antigos tratados de cura popular e constitui uma técnica bastante difundida entre médicos famosos. Iniciou-se quando o homem primitivo, através da observação de alguns animais, percebeu que estes buscavam na lama e na argila a cura para alguns de seus males, como o alívio de dores, lesões, feridas e até problemas estomacais. Até hoje muitos animais deitam-se na terra ou na lama quando estão com alguma disfunção ou doença.
Temos relatos históricos do uso da argila por várias antigas civilizações: árabes, chineses, assírios, babilónios, egípcios e hindus.
E muitos nomes como Hipócrates, médico grego considerado o "Pai da Medicina", frequentemente utilizava a argila em seus tratamentos e ensinava seus discípulos como usá-la de maneira adequada. Encontramos essa prática mencionada na obra de médicos célebres como Avicena, Agrícola, Averrois e Galeno além de cientistas e filósofos como Plínio, Paracelso, Aristóteles e, mais recentemente, o Mahatma Gandhi, grande admirador dos efeitos curativos da terra. Hoje raramente encontramos uma clínica naturalista que não utilize a argila, sozinha ou associada a outros elementos.
Propriedades da argilaterapia
Retenção de água: absorve a água por capilaridade, útil para absorver as secreções.
Retenção de calor: boa condutividade calórica, a argila distribui ou retira o excesso de calor interno, age também como isolante e esfria com muita rapidez no caso de uma inflamação.
Retenção de gazes: acumula gazes, vapores e odores, tem uma boa acção nos gases tóxicos armazenados no intestino. Algumas compressas retiradas possuem odor forte devido a essa absorção.
Estado coloidal e absorção: promove a troca de partículas através da superfície, gerando a absorção, processo intermediário para a absorção. Absorve as toxinas e outras secreções de feridas ou úlceras da pele e mucosas inflamadas, e do sistema gástrico e digestivo em geral.
Poder de absorção da argila: é capaz de retirar do interior de um organismo a febre interna. Isso é demonstrado com uma simples aplicação, depois de alguns minutos a argila fica mais quente na região onde há esse calor interno. No corpo humano a argila absorve tudo o que é mau.

A argila pode ser ingerida ou aplicada no local em forma de compressa ou cataplasma.

Uso Interno: Por via oral é indicada para doenças do aparelho digestivo, infecções da boca e garganta, envenenamento, reumatismo, alergias.

Uso externo: Na forma de compressas ou cataplasmas frias ou quentes, utilizando, se necessário, chás de plantas medicinais, extraindo assim todos os princípios activos da geoterapia e da fitoterapia.

Indicações de Tratamento com Argilaterapia / Geoterapia

Nódulos e tumores benignos, câncer, Inflamações diversas, úlceras e gastrite, eczemas, febres internas e externas, infecções, prisão de ventre, picadas venenosas, cólicas dos rins, fígado e vesícula, queimaduras, fracturas, contusões, acne, hemorragia, tratamentos de pele, vermes, olhos, dentes, hérnias, varizes, ciática, congestão, enxaquecas, faringite, amigdalite, coluna vertebral, sinusite, pulmões, hepatite, rins, feridas, etc.

Não devemos nos espantar com as reacções que argila pode causar, por provocar, por exemplo, feridas que surgem inesperadas, dores, comichões, úlceras que parecem aumentar, febre, pode mudar a cor da carne da ferida, a carne ferida cai dando lugar à nova. Isto tudo é um sinal positivo de que a argila está mexendo como organismo e conseguindo eliminar as matérias estranhas. A argila limpa o organismo.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Benefícios da actividade física


Nota: A Pirâmide de atividade Física é uma ferramenta baseada nos Guias de Atividades Física, desenvolvidos pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças e pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva (E.U.A)

Benefícios da actividade física A actividade física é um meio de prevenção de doenças e uma das melhores formas de promover a saúde de uma população.
A actividade física e os desportos saudáveis são essenciais para a nossa saúde e bem-estar. Constituem um dos pilares para um estilo de vida saudável, a par de alimentação saudável, vida sem tabaco e evitar outras substâncias perigosas para a saúde.

A prática regular de actividade física e o desporto beneficiam, física, social e mentalmente, toda a população, homens ou mulheres de todas as idades, incluindo pessoas com incapacidades.

A actividade física é:

para o indivíduo: um forte meio de prevenção de doenças;
para os governos: um dos métodos com melhor custo-efectividade na promoção da saúde de uma população.

Qual a relação entre o sedentarismo e o aumento de algumas doenças?

O mundo tem assistido a um aumento significativo das doenças cardiovasculares, cancro, diabetes e doenças respiratórias crónicas. Este aumento global, epidémico, está estritamente relacionado com alterações dos estilos de vida, nomeadamente o tabagismo, inactividade física (sedentarismo) e uma alimentação não saudável.

Estima-se que o sedentarismo seja causador de um milhão e 900 mil mortes a nível mundial. É também a causa de 10-16% do cancro da mama, cólon e recto, bem como de diabetes mellitus e de cerca de 22% da doença cardíaca isquémica.

O risco de se ter uma doença cardiovascular aumenta 1,5 vezes nos indivíduos que não seguem as recomendações mínimas para a actividade física.

Ao mesmo tempo que o número de indivíduos com excesso de peso e obesidade aumenta rapidamente, nos países desenvolvidos e nos países em desenvolvimento, também aumentam o excesso de peso e a obesidade na população mais jovem.

A actividade física é, juntamente com uma alimentação saudável, a chave para o controlo do peso.

Como evolui o sedentarismo no mundo?

No mundo inteiro, mais de 60% dos adultos não efectuam os níveis suficientes de actividade física benéficos para a sua saúde. O sedentarismo é mais prevalente nas mulheres, idosos, indivíduos de grupos socio-económicos baixos e nos indivíduos com incapacidades.

Tem-se também assistido a um decréscimo da actividade física e dos programas de educação física nas escolas de todo o mundo.

O sedentarismo está a ocupar grande parte do tempo das pessoas e daí as consequências na saúde serem tão significativas.

Em que medida o meio físico e social condiciona a actividade física?

O meio físico e social das cidades tem um enorme impacto na implementação e no acesso de todos à actividade física.

Há que promover a actividade física ao encorajar o uso de transportes públicos, tornando-os acessíveis, atractivos e seguros.

Quais são os benefícios da actividade física?

A actividade física reduz o risco de doenças cardiovasculares, de alguns cancros e de diabetes tipo 2. Estes benefícios são mediados por muitos mecanismos: em geral, consegue-se através da melhoria do metabolismo da glicose, da redução das gorduras e da diminuição da tensão arterial.

A participação em actividades físicas pode melhorar o sistema musculo-esquelético, o controle do peso corporal e reduzir os sintomas de depressão.


Vantagens da actividade física regular

-Reduz o risco de morte prematura;
-Reduz o risco de morte por doenças cardíacas ou AVC, que são responsáveis por 1/3 de todas as causas de morte;
-Reduz o risco de vir a desenvolver doenças cardíacas, cancro do cólon e diabetes tipo 2;
-Ajuda a prevenir/reduzir a hipertensão, que afecta 1/5 da população adulta mundial;
-Ajuda a controlar o peso e diminui o risco de se tornar obeso;
-Ajuda a prevenir/reduzir a osteoporose, reduzindo o risco de fractura do colo do fémur nas mulheres;
-Reduz o risco de desenvolver dores lombares, pode ajudar o tratamento de situações dolorosas, nomedamente dores lombares e dores nos joelhos;
-Ajuda o crescimento e manutenção de ossos, músculos e articulações saudáveis;
-Promove o bem-estar psicológico, reduz o stress, ansiedade e depressão;
-Ajuda a prevenir e controlar comportamentos de risco (tabagismo, alcoolismo, toxicofilias, alimentação não saudável e violência), especialmente em crianças e adolescentes.


Qual a quantidade de exercício físico que é necessária para melhorar e manter a saúde?

Os benefícios para a saúde geralmente são obtidos através de, pelo menos, 30 minutos de actividade física cumulativa moderada, todos os dias. Este nível de actividade pode ser atingido diariamente através de actividades físicas agradáveis e de movimentos do corpo no dia-a-dia, tais como caminhar para o local de trabalho, subir escadas, jardinagem, dançar e muitos outros desportos recreativos.

Benefícios adicionais podem ser obtidos através de actividade física diária moderada de longa duração:

Crianças e adolescentes necessitam de 20 minutos adicionais de actividade física vigorosa, três vezes por semana;
O controle do peso requer pelo menos 60 minutos diários de actividade física vigorosa/moderada.

Quais são os benefícios económicos da actividade física?

Reduz os custos dos sistemas de saúde;
Aumenta a produtividade;
Melhora o ambiente físico e social.


Consulte:
A Direcção-Geral da Saúde aconselha... "A actividade física e o desporto: um meio para melhorar a saúde e o bem-estar" - Adobe Acrobat - 365 Kb

Visite:
Direcção-Geral da Saúde

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Data de publicação 24.08.2007
http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/actividade+fisica/beneficios+actividade.htm

Benefícios da actividade física para a saúde

sexta-feira, 11 de março de 2011

A DEFICIÊNCIA EM ÓMEGA-3 MATA MAIS DO QUE O CANCRO DA MAMA

A deficiência em omega-3 é a sexta causa de morte nos EUA, de acordo com um novo estudo. Cientistas da Universidade de Harvard analisaram doze dietas e factores de risco de estilos de vida e metabólicos como o tabaco e a hipertensão arterial, e usaram um modelo matemático para determinar quantas fatalidades poderiam ter sido prevenidas se tivessem sido cumpridas melhores práticas.

O estudo demonstrou que houve entre 72.000 e 96.000 mortes devidas a deficiência em omega-3 preveníveis cada ano, alertando para a importância de estabelecer uma referencia de ingestão para os ácidos gordos EPA (ácido eicosapentanóico) e DHA (ácido docosahexanóico). Outro estudo evidenciou que uma combinação dos ácidos gordos ómega-3 – 4 gramas - e de coenzima Q10 diminuem a tensão arterial e o ritmo cardíaco em doentes com insuficiência renal. Adicionalmente os ómega-3 também são bons para o cérebro, sendo o DHA o principal constituinte. Conforme já referi em posts anteriores os estudos mostram que a ingestão diária de cerca de 1.7 gramas de DHA em combinação com 30 minutos de marcha aumentam a capacidade cerebral por estimulação das células estaminais cerebrais. Literalmente cria novas células cerebrais!
A pesquisa também mostra que os pacientes deprimidos têm em media menores níveis de omega-3.

Os benefícios dos omega-3 são variados, incluindo:
· Doença coronária e AVC
· Desenvolvimento fetal do cérebro e da retina
· Doenças autoimunes
· Doença de Crohn
· Cancros da mama, cólon e próstata
· Hipertensão
· Artrite reumatóide

publicado por Anti-Envelhecimento às 23:08
link do post: http://anti-envelhecimento.blogs.sapo.pt/132345.html

HIPERTENSÃO ARTERIAL e ÓLEO DE PEIXE -ÔMEGA 3 efeito anti-flamatório

Autor: Dra.Aline Artuzi

De 15 trabalhos antes de 1989 que revimos, 9 deles mostraram que os ácidos graxos ômega-3 realmente reduzem a pressão arterial (Knapp – 1989a). Investigações controladas de pacientes hipertensos cuidadosamente monitorados (Knapp – 1989b) e estudos de intervenção populacional (Bonaa - 1990), confirmam que boas doses de óleo de peixe reduzem a pressão arterial na hipertensão essencial.
De uma maneira geral os trabalhos escritos em países da Europa, União Soviética, África e Austrália mostram um bom efeito dos ácidos graxos ômega-3 sobre a pressão arterial. Entretanto na América do Norte, onde as indústrias e o poder econômico ditam as suas próprias verdades científicas, os ômega-3 não mostram resultados tão benéficos, tornando quase impossível distinguir neste País os trabalhos com conflito de interesse.
Venter, pesquisador africano, em 1988 em trabalho duplo cego, controlado com placebo e cruzado tratou 25 pacientes não obesos com hipertensão arterial essencial moderada. O grupo que recebeu a suplementação com ômega-3 ( Efamol-marine 3 cápsulas 3 vezes ao dia) apresentou queda significante da pressão sistólica em 8 semanas de ingestão do ácido graxo (PA : 160/100 caiu para 140/90 mmHg). O Efamol – marine contém em 1 cápsula: 275 mg da ácido linoleico , 40 mg de ácido gamalinolenico e 20 mg de ácido eicosapentanoico. Sabe-se que somente o ácido gamalinolenico e o eicosapentanoico possuem a capacidade de diminuir a pressão arterial. O grupo que recebeu somente o ácido alfa linolenico não apresentou queda de pressão.
Parece que doses acima de 3 gramas de óleo de peixe de água gelada são necessárias para reduzir a pressão arterial de hipertensos e muito importante esta dose não altera a pressão de normotensos .
Em um trabalho tipo meta-análise, Morris pode constatar evidências de um efeito dose-resposta, isto é, maior a dose ingerida do óleo maior a queda de pressão arterial (Morris - 1993).
Kaare Bonaa, pesquisador da Noruega, estudou156 homens e mulheres com hipertensão essencial moderada não previamente tratada, de uma pequena cidade norueguesa, em estudo randomizado, duplo cego e controlado com placebo. Um grupo recebeu por 10 semanas, 6 g ao dia de uma preparação com 85% de ácido eicosapentanoico e docosahexanoico e o outro grupo recebeu 6 g ao dia de óleo de milho. A suplementação foi administrada em cápsulas de 1000 mg na dose inicial de 1 g ao dia aumentando-se gradativamernte para 6 g ao dia , para melhorar a tolerabilidade ao óleo. O óleo de peixe estava na forma etil-ester (etil-ester K85, Norsk Hydro, Oslo, Norway).
Em 10 semans a pressão sistólica caiu 4,6 mmHg (p=0,002) e a pressão diastólica caiu 3,0 mmHg (p=0,0002) no grupo que recebeu o óleo de peixe. De um modo geral a pressão arterial caiu de 145/95 para 140/92 mmHg em 10 semanas de óleo de peixe. Não houve alterações de pressão no grupo que recebeu o óleo de milho. A diminuição da pressão arterial foi maior à medida que aumentava o nível de fosfolípide ômega-3 no plasma (Bonaa – 1990).
É importante salientar que nos pacientes que comiam peixe pelo menos 3 vezes por semana os resultados foram melhores. Incluindo-se apenas homens que consumiam peixe 3 vezes por semana a queda da pressão sistólica atingiu os 11,2 mmHg e a diastólica, 5,6 mmHg. Outro fato digno de nota é que 32% dos pacientes ingerindo óleo de peixe não apresentaram nenhuma modificação da pressão arterial.
Após 10 semanas de óleo de peixe o nível de :
ácido linoleico caiu de 275 para 220 mg/l
ácido araquidonico caiu de 107 para 94 mg/l
ácido eicosapentanoico aumentou de 45 para 115 mg/l
ácido docosahexanoico aumentou de 113 para 136 mg/l
todos gorduras saturadas, não houve modificação: de 550 para 546 mg/l
todos ácidos graxos, não houve modificação: de 1358 para 1359 mg/l

O autor verificou ainda que embora tanto o ácido eicosapentanoico como o docosahexanoico são importantes para reduzir a pressão arterial o mais importante deles é o eicosapentanoico.
Knapp em 1989, em estudo aberto em homens brancos e não fumantes mostrou que 1,8 g ao dia de ácido eicosapentanoico não interfere na pressão arterial, porém 9 g ao dia diminui a pressão sistólica em 6,5 mmHg e a pressão diastólica em 4,4 mmHg. Os resultados do trabalho de Bonaa, nos mostram que não precisamos chegar a doses tão altas.
Margolin em 1991 estudou 46 idosos hipertensos de um modo randomizado, duplo-cego, controlado com placebo e cruzado. O período de tratamento foi de 4 semanas com um período de "washout" de 3 semanas. Comparou 9g ao dia de óleo de peixe com 9 g de óleo de milho. O grupo com óleo de peixe recebeu 3 cápsulas de 1000mg, três vezes ao dia . Cada cápsula continha 30% de EPA, 22% de DHA e 1mg de vitamina E. A vitamina D foi removida para evitar intoxicação. No final a quantidade diária de ômega-3 administrada foi de 4,7 g/dia (52% de 9g/dia). O resultado foi muito bom: a pressão sistólica caiu 11,7 mmHg e a pressão diastólica caiu 5,4 mmHg em 4 semanas de tratamento, ambas com significância estatística.
Em 1991 Peter Singer, pesquisador alemão, reviu os estudos clínicos dos efeitos hipotensores dos ácidos graxos ômega-3 . De 8 estudos de pacientes com hipertensão essencial moderada que receberam em média 5 g/dia de ômega-3 verificou que a pressão sistólica caiu em torno de 10 mmH e a diastólica, 6 mmHg. Quanto maior a pressão inicial maiores são os efeitos hipotensores. Em um estudo que durou 28 semanas a pressão sistólica reduziu 16 mmHg e a diastólica, 8 mmHg.
Uma comparação dos efeitos hipotensores da sardinha ("mackerel")em lata com o arenque em lata, 5 g ao dia de ômega-3, por 2 semanas em trabalho randomizado e cruzado mostrou uma significante redução da pressão arterial somente com a sardinha (queda de 9 a 17 mmHg da pressão sistólica e de 3 a 11 mmHg na pressão diastólica). Lembrar que são necessárias 12 latas de sardinha para suplementar 5g de ômega-3. Outros trabalhos mostraram efeitos hipotensores com 3 latas de sardinha por semana durante meses de tratamento e outros trabalhos não mostraram nenhum efeito mesmo, com as 12 latas/dia.

Comparação do óleo de peixe com drogas antihipertensivas

Em 47 pacientes com hipertensão arterial moderada após um período de 4 semanas de observação comparou-se o propranolol 80mg/dia com o óleo de peixe 9g/dia, administrados por 36 semanas sozinhos ou em combinação de ambos por 12 semanas. O resultado foi a mesma redução de pressão arterial tanto com o propranolol como com o óleo de peixe. A combinação de ambos amplifica o efeito hipotensor (in Singer-1991).

Modo de Ação dos Ácidos Graxos Ômega-3 na Hipertensão Arterial
  1. Síntese de eicosanoides
A explicação mais aceita sobre o mecanismo de ação dos ômega-3 na redução da pressão arterial é a diminuição da síntese de tromboxane A2 e aumento da síntese de prostaciclinas (PGI2 e PGI3) e de tromboxane A3 (Knapp-1989). Lembremos que o tromboxane A2 é vasoconstritor e as prostaciclinas são vasodilatadoras. O EPA da dieta é convertido em PGI3 no homem e não suprime a formação de PGI2 a partir do ácido araquidonico.
Na pré eclampsia , durante a hipertensão , já se verificou aumento da síntese de tromboxane A2. Aqui observa-se o papel favorável da aspirina diminuindo tanto a pressão arterial como os níveis de tromboxano (Meagher-1993).
Os ácidos graxos ômega-3 diminuem a síntese de tromboxane A2 em homens com aterosclerose e em mulheres na pré eclampsia (Knapp-1986 , Schiff-1993). Nestas mulheres o ômega-3 não provoca excesso de sangramento durante o parto.

b- Diois derivados do ácido eicosapentanoico
Existe muito interesse no papel do citocromo P-450 produzindo epoxidos a partir do ácido araquidonico, tais substâncias são vasodilatadoras. Quantidades substanciais de compostos análogos aos epoxidos são derivados do ácido eicosapentanoico durante a ingestão de ácidos graxos ômega-3 (Knapp-1991). Na grávida hipertensa também já se apontou aumento da síntese de epoxidos derivados do ácido araquidonico (Catella-1990).
  1. Diminuição da sensibilidade à angiotensina e alterações na microcirculação
Os ácidos graxos ômega-3 diminuem a sensibilidade vascular aos efeitos da angiotensina (Kenny-1992 , Weisser-1990).
O aumento da atividade plasmática da renina observada nos pacientes hipertensos que estão ingerindo ômega-3 , assim como o alto nível de renina observado nos Esquimós pode ser interpretado como efeito homeostático contra regulatorio (Singer-1985 , Jorgensen-1986).
A melhoria da microcirculação com a diminuição da viscosidade do sangue e o aumento da flexibilidade dos eritrócitos contribuem para a queda da pressão arterial (Terano – 1983 , Cartwright – 1985).
  1. Efeito em eletrolitos: sódio, potássio e cálcio
O efeito hipotensor dos ômega-3 não pode ser atribuído somente à alteração da síntese dos produtos da ciclooxigenase (Knapp-1991 in Knapp-1996), porque esses ácidos graxos provocam aumento da excreção renal de sódio, diminuição do cálcio intracelular e aumento do potássio intracelular, fatores que levam à diminuição da volemia e ao relaxamento da musculatura arteriolar. Essas alterações também provocam menor reatividade vascular a substancias vasoconstritoras como a adrenalina e a noradrenalina.

e- Resistência à Insulina e Insulinemia
Toft em 1995,estudou 78 pessoas hipertensas não diabéticas de forma randomizada e controlada com placebo. Dez semanas de suplementação com ômega-3 reduziu a pressão arterial, porém, não acarretou nenhum efeito sobre a tolerância à glicose ou sobre a resistência à insulina testada com sobrecarga de glicose e uma variedade da técnica do clampeamento insulinico.
Trevor também não observou efeito independente do óleo de peixe sobre a resistência à insulina e insulinemia, em obesos hipertensos que perderam peso. Neste trabalho o autor notou maior queda de peso nos pacientes com restrição calórica que usaram o ômega-3. Verificaram no estudo queda dos triglicérides e aumento do HDL2 colesterol com diminuição do HDL3 colesterol , mantendo-se sem alteração o HDL total e o LDL total (Trevor-1999).

Conclusão

Os dados de literatura sugerem que os ácidos graxos polinsaturados ômega-3 , principalmente o ácido eicosapentanoico (EPA) possuem realmente efeito hipotensor na hipertensão essencial moderada.
É muito importante saber que o óleo de peixe interfere em vários locais do organismo ao lado de reduzir a pressão arterial e que possivelmente seja esta a razão dele diminuir o risco da doença coronariana, o que as drogas antihipertensivas não conseguem.
É chegado o momento de estudar melhor os nossos pacientes hipertensos, pois como já vimos a mudança de estilo de vida reduz a pressão arterial; drogas como a metformina que diminui a resistência da membrana à insulina reduzem a pressão arterial e os ácidos graxos ômega-3 por vários mecanismos também reduzem a pressão arterial e de fundamental importância as três estratégias diminuem o risco de coronariopatia.
A estratégia convencional aprendida na Escola e que é "ensinada" no dia a dia pelos propagandistas de laboratório, em um curto-circuito cerebral médico pernicioso: hipertensão = droga hipotensora , deve ser revista o quanto antes.

Referências Bibliográficas

    • Bonnaa KH, Bjerve KS, Straume B, Gram IT, Thelle D: Effect of eicosapentaenoic and docosahexaenoic acids on blood pressure in hypertension. A population-based intervention trial from the Tromso Study. N Engl J Med, 322:795-801, 1990.

    • Cartwright IJ, Pockley AG, Galloway JH, et al.: The eeffects of dietary omega-3 polyunsaturated fatty acids on erythrocute membrane phospholipids, erythrocyte deformability and blood viscosity in healthy volunteers. Atherosclerosis; 55: 267-281, 1985.

    • Catella F, Lawson JA, FitzGerald DJ, FitzGerald GA: Endogenous biosynthesis of arachidonic acid epoxides in humans: increased formation in pregnancy-induced hypertension. Proc Natl Acad Sci USA,87:5893-5897,1990.

    • Collins R , Peto R , MacMahon S . Blood pressure, stroke and coronary heart disease. Part 2 Short-term reduction in blood pressure : overview of randomized drugs trial in their epidemiological context. Lancet. 335,827-838,1990.

    • Dyerberg J, Bang HO, Stoffersen E, Moncada S, Vane JR. Eicosapentaenoic acid and prevention of thrombosis and atherosclerosis? Lancet,2:117-9, 1978.

    • Ehrström MC. Medical studies in North Greenland 1948-1949. VI. Blood pressure. Hypertension and arteriosclerosis in relation to food and mode of living. Acta Med Scand,140:416-22, 1951.

    • Felippe JJ. A hiperinsulinemia é importante fator causal do câncer e o seu controle possui valor na prevenção e no tratamento desta doença metabólica ou "O pão branco, a farinha branca e os doces facilitam o aparecimento do câncer" Revista Eletrônica da Associação Brasileira de Medicina Complementar. www.medicinacomplementar.com.br. Tema do mês de maio de 2005a

    • Felippe JJ. A insulinemia elevada possui papel relevante na fisiopatologia do infarto do miocárdio, do acidente vascular cerebral e do câncer ou " Pão branco o assassino oculto". Revista Eletrônica da Associação Brasileira de Medicina Complementar. www.medicinacomplementar.com.br. Tema do mês de abril de 2005b
http://www.artigonal.com/nutricao-artigos/hipertensao-arterial-e-oleo-de-peixe-omega-3-efeito-anti-flamatorio-2785521.html

Perfil do Autor
NUTRICIONISTA- UNIRP/SP ATENDIMENTO CLÍNICO NUTRICIONAL

-ATENDIMENTO CLÍNICO-.TRATAMENTO DE DOENÇAS HS / DM / DII/ DISLIPIDEMIAS,ALÉRGENOS ALIMENTARES ,ENTRE OUTROS..

ADULTOS,CRIANÇAS,GESTANTES ,IDOSOS

quarta-feira, 9 de março de 2011

Alguns estudos sobre ómega 3...


Na área cardiovascular:

— Em 1994 pesquisadores franceses fizeram um estudo mais aprofundado sobre a dieta do mediterrâneo, para tentar responder porque que os pacientes com doenças cardíacas tinham poucos benefícios com o consumo de azeite, apesar das evidências epidemiológicas.
O chamado estudo da Lista de Lyon, feito por Michel de Lorgeril e Serge Renaud do Institut National de la Santé de la Recherche Medicale(INSERM), avaliou 605 pacientes que sobreviveram ao primeiro ataque cardíaco. O grupo-controle foi submetido a uma dieta como a indicada pela Associação Americana do Coração, e o grupo experimental,
à dieta do mediterrâneo, com mais pão, raízes, vegetais verdes, peixes, pouca carne e muita fruta. A manteiga e CREAM, foram substituídas, não por azeite de oliva,como no grupo-controle, mas por margarina de canola. Essa margarina era similar ao azeite, só que mais rica em ómega 3. A margarina INSERM tinha 16,4% de ómega 6, linoleico versus 8,6% do azeite e 4,8% de ómega 3 alfa linolenico comparado com 0,6% do óleo de oliva. A relação entre o ómega 6 e o ómega 3 da margarina era de três para um. Além disso, o aumento do consumo de peixe aumentou a concentração de ómega 3
(para se ter uma ideia, a dieta típica americana tem um relação de 20:1).
O estudo foi publicado no Lancet. Ocorreram 20 mortes (8 mortes súbitas) no grupo-controle, formado por 33 pacientes. Para os 38 pacientes do grupo da margarina, houve apenas 8 mortes e nenhuma súbita. A diferença foi tão contrastante que, por questões éticas, submeteram o grupo-controle também à dieta mediterrânea. No follow up, a maioria manteve a dieta com 1.2% deles tendo eventos cardíacos anualmente.
Aqueles que não continuaram com a dieta tiveram um aumento de 4.1%, ou seja mais de 300% de diferença.
— Em 1999 no LANCET Roberto Marchioli do GISSI Prevenzione Coordinating Centre, em Santa Maria Imbaro, Itália, estudou 11.324 sobreviventes de ataque cardíaco de Outubro de 1993 a Setembro de 1995. Foram divididos em 4 grupos; um recebeu ômega 3 mais vitamina E; outro, apenas vitamina E; outro, apenas ómega; e outro, ainda, não recebeu nada. Para aqueles que tinham uma dieta mediterrânea, a adição de vitamina E não fez diferença, mas a adição de ómega reduziu o risco de ACV, fatais ou não.

Quanto ao Ómega 3, no que se refere às doenças cardiovasculares, podemos concluir:

• Reduz risco de ataque cardíaco em 20 a 40%
• Reduz risco de morte súbita durante e após o ataque cardíaco em 20 a 40%
• Reduz levemente a pressão arterial
• Reduz triglicérides
• Reduz colesterol LDL

Na área de saúde mental:

— Estudos com ratos em dietas isentas de Ómega 3, foi observado que levava diversas gerações para o cérebro reduzir sua concentração de Ómega 3, isso porque por um mecanismo de sobrevivência, o cérebro retém o quanto de Ómega ele pode, e a maioria do Ômega vem do leite da mãe. Os ratos com a deficiência tornavam-se mais ansiosos, entravam em pânico em situações stressantes e paravam de aprender novas tarefas — Joseph R. Hibbeln, chefe da Laboratório de Estudos Clínicos do Instituto Nacional em Abuso de Álcool e Alcoolismo, do Instituto Nacional de Saúde em Bethesda,estudou a associação de lípides e depressão. O estudo foi publicado no Lancet em 1998, cruzando os níveis de Transtorno Depressivo Maior e consumo de peixe em diversos países.
O Japão tinha o menor índice de incidência (anual), com 0,12%, enquanto a Nova Zelândia tinha 6%. Ele também encontrou uma correlação inversa entre o consumo de peixe e a incidência de depressão pós-parto em diversos países. Hibbeln mostrou que os países com maior incidência de depressão também eram aqueles com maior incidência de doença cardíaca, talvez a deficiência de ómega 3 seja o elo que faltava para explicar o motivo de pessoas portadoras de depressão maior terem maior risco de doença cardíaca e menor de sobrevivência, se tiverem um ataque cardíaco. Evidentemente,estamos falando de correlações, daí ser uma relação de causa e efeito é outra coisa. Por exemplo, descobre-se que quem tem televisor de plasma tem maior incidência de leucemia: isso é uma correlação. Causa e efeito seria conseguir provar que o televisor de plasma causa leucemia.

Mas vários estudos têm mostrando a possível relação de causa e efeito:

— Peter Adams e seu colegas no Hospital de Base e no Centro para Pesquisa em Saúde Mental em Melbourne, Austrália, mostraram que a severidade dos sintomas depressivos estavam relacionados a uma maior concentração sanguínea de ácidos graxos ómega 6 (ácido aracdônico), comparado com níveis mais baixos de ómega 3
— Michael Maes, do Hospital Universitário na Antuérpia, na Bélgica, mostrou que baixos níveis de ómega 3 no sangue estavam associados a depressão maior
— Estudando 50 pacientes hospitalizados após tentativa de suicídio, Hibblen detectou que pacientes com depressão maior, mas com níveis mais altos de EPA, estavam associado a sintomas menos severos. Esse estudo sugere que os pacientes podem reduzir a severidade de sintomas depressivos e suicidas tomando suplementos de EPA
— Malcolm Peet, da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, encontrou que a célula das hemácias de pacientes deprimidos eram deficientes em ómega 3, especialmente o DHA.
— Estudo com TDAH (Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperactividade) em crianças, feito por Jay R. Burgess, da Purdue University, descobriu que até 40% delas mostrou deficiência de ómega 3
— Estudo de 50 dias com 285 mulheres feito por David Benton, da Universidade de Wales Swansea, descobriu que suplementos de ómega 3 melhoram as provas de memória, vigilância e humor.
— Relação com menor incidência de depressão pós-parto em mulheres cuja dieta tem mais peixe, Hibeln,J “Fish consumptionand major depression” The Lancet 351 (1998): 1213
— Mães que ingerem mais Ómega 3 durante a gestação têm bebes mais pesados e saudáveis e menos partos prematuros. Olsen,S.F, Secher,NJ “Low Consumption of Seafood in early pregnancy as a risk for preterm delivery: propective cohort study” British Medical Journal 324 (2002) 447-451
— Menor incidência de depressão em mulheres que consumiam mais peixe durante a gestação e tinham maior concentração de Ómega 3 no leite. Hibbeln,J “ Seafood consumption, the DHA content of mother’s milk and prevalence rates of postpartum depression: a cross-national, ecological analysis” Journal of Affective Disorders 69 (2002) 15-29

Conclusões no que se refere ao Ómega 3 relacionado a transtornos mentais:

• Relação de sua deficiência com quadros depressivos
• Relação de sua deficiência com a severidade dos sintomas depressivos
• Deficiência em crianças com TDAH (Transtorno de Deficit de Atenção e
Hiperactividade)
• Aumento da ingestão melhora a performance em testes de memória, vigilância
e humor
• Aumento da ingestão diminui partos prematuros e depressão pós-parto

O cérebro é composto de 70% de gorduras. Acredita-se que a ingestão em excesso de gorduras saturadas, do mesmo modo que enrijece as artérias, ao serem incorporada às membranas que envolvem os neurónios também fariam com que estas ficassem mais duras. Ao contrário, quando se ingere mais gorduras ómegas 3, as membranas ficariam mais fluidas, facilitando a troca de substâncias.
O trabalho que deu início ao papel dos Ómegas nos transtornos mentais foi realizado por Dr.Andrew Stoll, ligado a Universidade de Harvard, na procura de um estabilizador do humor (classe de medicamentos para tratamento de Transtorno Bipolar, como por exemplo o Carbonato de Lítio).
Primeiro, resolveu descobrir o que os diversos estabilizadores tinham em comum, e descobriu que eles, basicamente, actuavam nas membranas e no interior das células, diferentemente da maioria das drogas psiquiátricas, que actuavam nos receptores. Os estabilizadores inibem as G-proteínas e fosfolipases, que são proteínas e enzimas que transformam os fosfolípidios das membranas em moléculas sinalizantes (signaling). Essa série de reacções que ocorrem no interior da célula após um neurotransmissor ligar-se ao receptor chama-se transdução, e os estabilizadores agiriam inibindo a transdução. Quando começou a procurar por substâncias químicas que inibissem a transdução e que nunca tivessem sido testadas em bipolares, encontrou os ómegas 3, que culminou com um artigo publicado no Archives of General Psychiatry em maio de 1999

A pergunta aqui é: como posso aumentar a minha ingestão de Ómega 3?

Primeiro, vamos dar uma ideia das fontes na dieta:

Alimento Quantidade de Ómega 3:

100g de cavala .............................................................. 2,5g
100g de arenque ........................................................... 1,7g
100g de atum (mesmo enlatado) .................................... 1,5g
100g de anchovas inteiras ............................................. 1,5g
100g de salmão ............................................................ 1,4g
100g de sardinha .......................................................... 1,0g

Fontes vegetarianas:

Semente de Linhaça (1 colher de sopa) ........................................ 2,8g
Óleo de semente de Linhaça (1 colher de sopa) ............................. 7,5g
Espinafre (1 xícara) ................................................................. 457mg
Alga marinhas secas (1 colher de sopa)..................................... 268mg
Espirulina (1 colher de sopa)................................................... 260mg
Agrião (1 xícara) ..................................................................... 528mg

Recentemente, muito tem sido dito a respeito da linhaça ou semente de linho, que uma colher de sopa teria 2,8g de Ómega 3 e uma colher de sopa do óleo teria 7,5g.
Acontece que o Ómega 3 da linhaça é o Acido Alfa Linolênico (ALA) e, conforme relatado anteriormente, este tem de ser convertido em EPA e, depois, em DHA. Acontece que o tecido cerebral tem baixa capacidade para realizar essa conversão, especialmente nos portadores de depressão, o que reforça a importância de ingerir EPA, que existe principalmente no óleo de peixe. Importante ressaltar que o ALA mantém as demais propriedades curativas do Ómega 3, isso somente vale para o cérebro, e não podemos nos esquecer de que o custo de ingerir linhaça é muito menor.
Sobre a linhaça, gostaria de fazer uma outra colocação: os óleos poliinsaturados são instáveis quimicamente, ou seja, se oxidam com facilidade. O óleo que você quer na linhaça esta dentro da semente, por isso, o ideal é moer a semente quando for ingeri-la, e moer somente a quantidade que for comer, pois se guardar a semente moída, ela oxida (estraga).
Por causa justamente dessa instabilidade é que todos os óleos poliisaturados (azeite, linhaça, canola, etc), deveriam ser guardados em vidro não-tranparentes, pois a luz faz aumentar a oxidação.
Portanto, esses saquinhos de semente de linhaça moída que se encontram à venda são um engano para o consumidor. Outro motivo para moer a semente é que, ingerindo-se a semente inteira, portadores de divertículos intestinais terão aumentadas as chances de uma semente penetrar no divertículo e provocar uma crise de diverticulite.
Por último, quando você for comprar a semente da linhaça, irão lhe oferecer a “linhaça dourada”, geralmente importada do Canadá, que é cinco vezes mais cara, alegando que tem mais propriedades terapêuticas, mas isso não é verdade. Estudos mostram que tanto a linhaça dourada quanto a brasileira têm as mesmas propriedades terapêuticas.
Também poderão dizer-lhe para não ingerir a casca da semente, o que é outra informação errada, pois a casca também tem propriedades terapêuticas, especialmente para mulheres no climatério. Na semente, realmente existem substâncias tóxicas, os chamados glicosideos cianogênicos; mas a dose de até 60 gramas/dia (correspondente a 3 colheres de sopa) não é suficiente para causar nenhum dano. Caso você queira diminuir a concentração dessas substâncias, torre as sementes antes de triturá-las.
Concluindo, o procedimento ideal no caso da semente de linhaça é torrá-las, na quantidade que lhe for conveniente, e moer somente o que for comer, conforme explicado anteriormente.
Para ter efeito no cérebro, o ideal é usar o óleo de peixe, segundo Stoll, na dose de 1 a 2 gramas diariamente. No estudo com portadores de Transtorno Bipolar, ele usou 9,6 gramas. Lembrando que a maioria das marcas tem 30% de Ómega 3, ou seja, em uma cápsula de 1000mg tem 300mg, na relação dois (200mg) EPA para um (100mg) DHA, sendo que Stoll criou uma marca com 90% de Ómega, com a relação sete para um, chamada Ómega Brite, pois para ingerir 9,6 gramas em uma concentração de 30% os pacientes teriam de ingerir um numero muito grande de cápsulas. Não se assustem com a quantidade de Ómega ingerido: os esquimós e Inuits ingerem até 19 gramas de
Ómega 3 por dia, sem nenhum problema.
Outro argumento a favor do uso de óleos na forma de cápsulas em vez de simplesmente aumentar a ingestão de peixes, encontra-se na contaminação dos peixes. Parece que os contaminantes concentram-se menos no óleo do que na carne do peixe. Segundo um estudo realizado pelo Brigham and Women’s Hospital, da Harvard Medical School, publicado em janeiro de 2005, no Archives of Pathology and Laboratory Medicine, os pesquisadores acharam que o nível de PCBs e pesticidas organoclorados estavam abaixo da faixa detectável em 5 marcas de óleos de peixe; por outro lado, se uma pessoa pretendesse obter o equivalente a 400mg de Ómega 3 por semana apenas ingerindo
peixes dos grandes lagos, ele teria de ingerir 70 vezes mais PCBs e 120 vezes mais organoclorados. Por isso, não basta ingerir qualquer tipo de peixe.
Para ter uma ideia da importância disso, o site do Vermont State Board of Health sugere que mais de uma lata de atum por semana aumenta acima do aconselhável a ingestão de mercúrio, por isso, os produtos mais bem elaborados têm uma preocupação com a origem do óleo de peixe. As anchovas da Antárctica, por exemplo, são as melhores fontes, pois são pequenas, de localização bem baixa na cadeia alimentar, vivem em águas frias, por isso têm mais gorduras; têm uma vida curta, por isso acumulam pouco contaminantes.
Mais duas informações importantes: primeiro, a dose de manutenção é a mesma que a terapêutica; segundo, especialistas aconselham ingerir junto 1 grama de Vitamina C e 800 UI de Vitamina E para diminuir a oxidação dos ômegas 3 no interior do organismo.

Por último os efeitos colaterais:

• Gastrointestinais: náuseas. A solução seria dividir a dose, tomar toda ou a maior
parte ao deitar.
• Hipervitaminose A, se estiver ingerindo óleo de fígado, especialmente de bacalhau,
por isso deve ser evitado.
• Interacção com anticoagulantes ou altas dose de aspirina e similares, apesar de
nunca ter sido relatado nenhum caso de sangramento por essa associação.

Dr. Frederico Porto
www.integracaohumana.com.br

quinta-feira, 3 de março de 2011

Alimentação errada prejudica o QI de Crianças, diz estudo

Crianças que estão acostumadas a comer muitos salgadinhos, batatas fritas, biscoitos e pizzas antes dos três anos de idade podem desenvolver um baixo QI para o resto da vida, segundo pesquisa publicada no site inglês Daily Mail. De acordo dom o estudo, realizado pela Universidade de Bristol, a diferença no QI das crianças que se alimentam de maneira inadequada pode chegar a cinco pontos em relação às crianças que receberam uma alimentação mais saudável com frutas, legumes e comida caseira.
Especialistas alertam que, mesmo que a dieta seja corrigida, o resultado não se altera, pois o período crucial está mesmo no início da infância. Estes dados são alarmantes, pois é o primeiro estudo a sugerir uma ligação directa entre a dieta das crianças aos recursos intelectuais na vida adulta.
O projecto da pesquisa levou em conta factores como classe social, aleitamento materno, escolaridade e idade materna. Os pesquisadores também permitiram a influência do ambiente doméstico, como o acesso da criança a brinquedos e livros. Analisando todos estes dados, os pesquisadores chegaram à conclusão de que a alimentação é crucial nos primeiros três anos de vida, quando o cérebro cresce em ritmo mais rápido.
O fato é que crianças que consomem alimentos ricos em gorduras e açúcar deixam de consumir vitaminas e nutrientes fundamentais para o desenvolvimento completo do cérebro. Para chegar ao resultado, os pais preencheram questionários sobre os alimentos e bebidas consumidas por seus filhos com idades de três, quatro, sete e oito anos.
Três padrões alimentares foram identificados: uma dieta rica em gorduras e açúcar, uma dieta tradicional de carne e legumes e uma dieta saudável, rica em frutas, salada e legumes. O estudo foi realizado com 4 mil crianças e utilizou um sistema de pontuação para marcar cada tipo de dieta. Para cada aumento de ponto em alimentos saturados, com alto teor de gordura ou açúcar, houve uma queda de 1,67 ponto nos pontos de QI. Já para as crianças que optaram por dietas mais saudáveis, a cada aumento de ponto a favor da dieta, o aumento de QI foi de 1,2 pontos.
Os pesquisadores Pauline Emmett e Kate Northstone disseram que o efeito de uma dieta pobre no desenvolvimento do cérebro poderia durar para sempre e alertam sobre a importância da alimentação no desenvolvimento da criança. No estudo publicado no Jornal de Epidemiologia e Saúde Comunitária, o QI das crianças foi medido quando chegaram aos oito anos de idade.
Estes resultados não querem dizer que você nunca poderá dar ao seu filho alimentos industrializados, refrigerantes ou pizzas, mas que estes tipos de alimentos devem ser consumidos com moderação.
Fonte: Terra Saúde
Data da Publicação: 10/02/2011
Código de referência: 184

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

PARAR DE FUMAR


PULMÃO DE FUMADOR - PULMÃO DE NÃO FUMADOR

Alguns dados do INCA - Instituto Nacional de Câncer - Brasil

1) Por que cigarros, charutos, cachimbo, fumo de rolo e rapé fazem mal à saúde? Todos esses derivados do tabaco, que podem ser usados nas formas de inalação (cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha), aspiração (rapé) e mastigação (fumo-de-rolo), são nocivos à saúde. No período de consumo destes produtos são introduzidas no organismo mais de 4.700 substâncias tóxicas, incluindo nicotina (responsável pela dependência química), monóxido de carbono (o mesmo gás venenoso que sai dos escapes dos automóveis) e alcatrão, que é constituído por aproximadamente 48 substâncias pré-cancerígenas, como agrotóxicos e substâncias radioactivas (que causam câncer).
2) Quais os derivados do tabaco mais agressivos à saúde e como agem?A fumaça do cigarro possui uma fase gasosa e uma de partículas. A fase gasosa é composta por monóxido de carbono, amónia, acetonas, formaldeído, acetaldeído e acroleína, entre outras substâncias. Algumas produzem irritação nos olhos, nariz, garganta e levam à paralisia dos movimentos dos cílios dos brônquios. A fase partículas contém nicotina e alcatrão, que concentra 48 substâncias cancerígenas, entre elas arsénico, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, além de resíduos de agrotóxicos aplicados nos produtos agrícolas e substâncias radioactivas.
3)Como o cigarro actua quimicamente no organismo? A fumaça do tabaco, durante a tragada, é inalada para os pulmões, distribuindo-se para o sistema circulatório e chegando rapidamente ao cérebro, entre 7 e 9 segundos. Além disso, o fluxo sanguíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto. Dessa forma, as substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual a de substâncias introduzidas por uma injecção intravenosa.
4) O que causa a dependência do cigarro? A nicotina, que é encontrada em todos os derivados do tabaco (charuto, cachimbo, cigarro de palha, etc) é a droga que causa dependência. Esta substância é psicoactiva, isto é, produz a sensação de prazer, o que pode induzir ao abuso e à dependência. Por ter características complexas, a dependência à nicotina é incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde - CID 10ª revisão. Ao ser ingerida, produz alterações no Sistema Nervoso Central, modificando assim o estado emocional e comportamental dos indivíduos, da mesma forma como ocorre com a cocaína, heroína e álcool. Depois que a nicotina atinge o cérebro, entre 7 a 9 segundos, libera várias substâncias (neurotransmissores) que são responsáveis por estimular a sensação de prazer (núcleo accubens), explicando-se assim as boas sensações que o fumante tem ao fumar. Com a ingestão contínua da nicotina, o cérebro se adapta e passa a precisar de doses cada vez maiores para manter o mesmo nível de satisfação que tinha no início. Esse efeito é chamado de tolerância à droga. Com o passar do tempo, o fumante passa a ter necessidade de consumir cada vez mais cigarros. De tal forma que, a quantidade média de cigarros fumados na adolescência, nove por dia, na idade adulta passa a ser de 20 cigarros por dia. Com a dependência, cresce também o risco de se contrair doenças debilitantes, que podem levar à invalidez e à morte.
5) Por que as pessoas começam e continuam a fumar? Em decorrência da publicidade ser dirigida principalmente aos jovens e fornecer uma falsa imagem de que fumar está associado ao bom desempenho sexual e esportivo, ao sucesso, à beleza, à independência e à liberdade. A maioria dos fumantes torna-se dependente da nicotina antes dos 19 anos de idade. Conscientes de que a nicotina gera dependência, os fabricantes de cigarros gastam milhões de dólares em publicidade dirigidas aos jovens. Apesar da lei de restrição da propaganda de produtos derivados do tabaco, sancionada no Brasil em Dezembro de 2000, as falsas imagens continuam influindo fortemente no comportamento de jovens e adultos.
6) Quais são as doenças causadas pelo uso do cigarro? O tabagismo é directamente responsável por 30% das mortes por câncer, 90% das mortes por câncer de pulmão, 25% das mortes por doença coronária, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crónica e 25% das mortes por doença AVC. Outras doenças que também estão relacionadas ao uso do cigarro são aneurisma arterial, trombose vascular, úlcera do aparelho digestivo, infecções respiratórias e impotência sexual no homem. Estima-se que, no Brasil, a cada ano, 200 mil pessoas morram precocemente devido às doenças causadas pelo tabagismo, número que não pára de aumentar.
7) Existem outras desvantagens em ser fumante? Os fumantes adoecem com uma frequência duas vezes maior que os não fumantes. Têm menor resistência física, menos fôlego e pior desempenho nos desportos e na vida sexual do que os não fumantes. Além disso envelhecem mais rapidamente e apresentam um aspecto físico menos atraente, pois ficam com os dentes amarelados, pele enrugada e impregnada pelo odor do fumo.
8) Quais são os riscos para a mulher grávida? A mulher grávida que fuma, além de correr o risco de abortar, tem uma maior chance de ter filho de baixo peso, menor tamanho e com defeitos congénitos. Os filhos de fumantes adoecem duas vezes mais do que os filhos de não fumantes.
9) E os não fumantes, como ficam nessa história? Basta manter um cigarro aceso para poluir um ambiente com as substâncias tóxicas da fumaça do cigarro. As pessoas passam 80% do seu tempo em ambientes fechados. Ao fim do dia, em um ambiente poluído, os não fumantes podem ter respirado o equivalente a 10 cigarros. Fumar em ambientes fechados prejudica as pessoas com quem o fumante convive: filhos, cônjuge, amigos e colegas de trabalho. Ao respirar a fumaça do cigarro, os não fumantes correm o risco de ter as mesmas doenças que o fumante.
10) Quais os danos ao meio ambiente?
Florestas inteiras são devastadas para alimentar os fornos à lenha que secam as folhas do fumo antes de serem industrializadas. Para cada 300 cigarros produzidos uma árvore é queimada. Portanto, o fumante de um maço de cigarros por dia sacrifica uma árvore a cada 15 dias. Para a obtenção de safras cada vez melhores, os plantadores de tabaco usam agrotóxicos em grande quantidade, causando danos à saúde dos agricultores e ao ecossistema. Além disso, filtros de cigarros atirados em lagos, rios, mares, florestas e jardins demoram 100 anos para se degradarem. Cerca de 25% de todos os incêndios são provocados por pontas de cigarros acesas, o que resulta em destruição e mortes.
11) A produção de fumo gera perdas para o país? Segundo o Banco Mundial, o consumo do fumo gera uma perda mundial de 200 bilhões de dólares por ano, representados por: sobrecarga do sistema de saúde com tratamento das doenças causadas pelo fumo; mortes precoces de cidadãos em idade produtiva; maior índice de aposentadoria precoce; faltas ao trabalho de 33 a 45% a mais; menor rendimento no trabalho; mais gastos com seguros; mais gastos com limpeza, manutenção de equipamentos e reposição de mobiliários; maiores perdas com incêndios; redução da qualidade de vida do fumante e de sua família.
12) O que é tabagismo passivo?É a inalação da fumaça de derivados do tabaco por indivíduos não fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados. A poluição decorrente da fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada de Poluição Tabagística Ambiental (PTA) e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a maior responsável pela poluição em ambientes fechados. Hoje estima-se que o tabagismo passivo seja a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo activo e ao consumo excessivo de álcool. Leia mais
13) Como o tabagismo passivo afecta a saúde?Os não fumantes que respiram a fumaça do tabaco têm um risco maior de desenvolver doenças relacionadas ao tabagismo. Quanto maior o tempo em que o não fumante fica exposto à poluição tabagística ambiental, maior a chance de adoecer. As crianças, por terem uma frequência respiratória mais elevada, são mais atingidas, sofrendo consequências drásticas sobre a sua saúde, incluindo bronquite e pneumonia, desenvolvimento e exacerbação da asma e infecções do ouvido médio.
14) Quais são os riscos para as crianças que convivem com fumantes em ambientes fechados ?As crianças, especialmente as mais novas, são muito prejudicadas quando expostas à poluição tabagística ambiental, o que ocorre frequentemente por culpa dos pais. Um estudo da OMS, envolvendo 700 milhões de crianças que vivem com fumantes em casa (cerca de metade das crianças do mundo), mostrou que essas crianças apresentaram um aumento de incidência de pneumonia, bronquite, exacerbação de asma, infecções do ouvido médio, além de uma maior probabilidade de desenvolvimento de doença cardiovascular na idade adulta. Nos casos em que a mãe é fumante, estima-se uma chance maior (70%) para infecções respiratórias e de ouvido médio do que nos casos em que a mãe não é fumante. Esta chance torna-se mais elevada (30%) se o pai é fumante, em crianças de até 1 ano de idade. A chance aumenta mais ainda (50%) caso haja mais de dois fumantes em casa, convivendo com essas crianças. (WHO, World Tobacco Day"s,2001).
15) A ventilação nos ambientes pode eliminar a poluição tabagística ambiental?Não. Embora uma boa ventilação possa ajudar a diminuir a irritação nos olhos, nariz e garganta causada pela fumaça, ela não elimina seus componentes tóxicos. Quando áreas de fumantes e de não fumantes compartilham o mesmo sistema de ventilação , a fumaça se dispersa por toda a área, pois circula através das tubulações de sistemas de refrigeração central. Dessa forma, opções defendidas pela indústria, tais como separação de áreas para fumantes e não fumantes em um mesmo ambiente com um mesmo sistema ventilaçaõ, ou mesmo o aumento da troca de ar através de um sistema especial de ventilação, não eliminam a exposição dos não fumantes. As áreas de fumantes (fumódromos) somente podem ajudar a proteger a saúde dos não fumantes quando são completamente isoladas, com sistema de ventilação separado, não permitindo que o ar poluído circule pelo prédio, e quando os funcionários não precisam passar através dessa área.
16) As imagens e frases de advertência nos maços de cigarros causam impacto? Espera-se que as novas advertências nos maços de cigarros reduzam a prevalência de fumantes e previnam a experimentação do produto, especialmente pelos jovens e crianças. Essa medida está inserida em um conjunto de estratégias de promoção da saúde que envolvem acções nos âmbitos educativo, legislativo e económico, todas elas com o objectivo de reduzir a exposição da população ao tabagismo. Além dessa informação, também constam nos maços de cigarros os teores de nicotina, alcatrão e monóxido de carbono e o telefone do "Disque Pare de Fumar", um serviço de orientação à população para deixar de fumar.
17) Existem números e pesquisas que comprovem que as imagens nos maços diminuem o número de fumantes?Sim. As pesquisas feitas sobre esse tipo de imagens nos maços demonstram que elas funcionam. No Brasil, uma pesquisa realizada em Abril de 2002 pelo Instituto Data Folha, com 2.216 pessoas maiores de 18 anos em 126 municípios de todo país, revelou que:
• 70% dos entrevistados acreditam que as imagens são eficientes para evitar a iniciação ao tabagismo;
• 67% dos fumantes sentiram vontade de abandonar o fumo desde o início da veiculação das novas advertências;
• 54% mudaram de ideia sobre os malefícios causados no organismo e estão preocupados com a saúde.
Outra pesquisa, realizada pelo serviço Disque Pare de Fumar, do Ministério da Saúde, no período de Março a Dezembro de 2002 com 89.305 pessoas, revelou que 62,67% consideram as imagens um óptimo serviço prestado à comunidade. Além disso, durante as comemorações do dia 27 de Novembro de 2002 (Dia Nacional de Combate ao Câncer) foi realizada uma pesquisa piloto com 650 pessoas durante uma feira de saúde promovida no município do Rio de Janeiro. O estudo concluiu, dentre outros resultados, que 62% dos entrevistados consideram que as imagens de advertência estimulam as pessoas a deixar de fumar.
18) Qual o papel do Instituto Nacional de Câncer no controle do tabagismo?O Instituto Nacional de Câncer (INCA) é o órgão do Ministério da Saúde responsável pela coordenação da política de controle do câncer e doenças relacionadas ao tabagismo no Brasil. Com esse objectivo e através da Coordenação de Prevenção e Vigilância (CONPREV) o INCA desenvolve estratégias voltadas para socializar as informações sobre o câncer, suas possibilidades de prevenção e estimular mudanças de comportamento na população que, a médio e longo prazos, contribuam para a redução da incidência e mortalidade por câncer e doenças tabaco-relacionadas no país.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Carne vermelha agrava artrite reumatóide


O consumo diário de carne vermelha pode duplicar o risco de se sofrer de artrite reumatóide, segundo um estudo feito por investigadores da Universidade de Manchester.

O ferro ou o colagéneo existentes nas carnes de vaca e de borrego podem estar na base de problemas de reumatismo surgidos com maior frequência em pessoas que consomem com muita frequência aquele tipo de alimento. Um estudo em 25 mil indivíduos observados ao longo de vários anos indicou uma duplicação dos casos de artrite reumatóide entre os que tinham nos seus hábitos um maior consumo de carne vermelha, por comparação com aqueles que a incluiam na dieta apenas duas vezes por semana.

Por outro lado, os doentes com artrite reumatóide seguidos pelo estudo tinham tido, com maior frequência, hábitos tabágicos e, para agravar a situação, recorriam a alimentos pobres em vitamina C.

A equipa de investigadores verificou ainda que um consumo maior de proteínas, sejam elas vegetais ou animais, também aumenta o risco de desenvolver a doença. As gorduras, no entanto, parecem, neste caso, não contribuir para o problema.

A artrite reumatóide provoca a inflamação da membrana nas articulações, provocando nestas rigidez e inchaço. As investigações até agora realizadas têm atribuído a doença a perturbações no sistema imunitário, estando ainda por verificar quais são os factores decisivos para romper aquele equilíbrio. O estudo de Manchester faz, pela primeira vez, um levantamento alargado da relação entre os hábitos alimentares e a doença. Os factores ambientais têm vindo a ser cada vez mais tidos em conta na investigação deste tipo de reumatismo.

"As pessoas que não pensem que só por comerem alguns bifes numa semana irão desenvolver artrite reumatóide", comentou uma porta-voz da Campanha para a Pesquisa da Artrite, no Reino Unido. A questão centra-se na moderação do consumo de carne, havendo também que ter em conta a susceptibilidade genética para a doença, o uso do tabaco e uma dieta pobre em vitamina C, referiu a mesma responsável.